Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho nascido de mulher. Reconhecida como verdadeira mãe do redentor, em vista dos méritos do seu Filho, foi Maria também, redimida e unida a Ele por um vínculo indissolúvel de mãe. Mãe do Filho unigênito de Deus e por isso filha predileta do Pai do céu. A bem aventurada, a cheia de graça e do Espírito Santo.
Maria é a serva do Senhor e o serve nos planos de Deus para salvação da humanidade. Desde que ela se colocou como serva, para que o Senhor pudesse fazer nela a sua vontade, Maria nunca mais deixou de servir a Deus. Deus é Deus dos vivos e não dos mortos. Maria, como Moisés e Elias, Abraão, Isaque e Jacó, estão vivos. Ela consagrou-se totalmente, como serva do Senhor, à pessoa e obra do Filho servindo sob Ele e com Ele ao ministério da redenção. E quando o Espírito, o consolador veio ao cenáculo, em pentecostes, Maria estava lá com os discípulos rezando a Deus e o Espirito veio para ensinar todas as coisas. (Jo 14,26 e Jo 2,27). Jesus havia prometido que pediria ao Pai o envio do Espírito Santo para que Ele sempre estivesse conosco, (Jo 14,16). E o Espirito Santo veio em profusão no cenáculo; e todos foram batizados no fogo, cerca de 120 pessoas (Mt 3,11, Lc 3,16 e At 1,13 a 2, 1-4).
Considerando isso, percebemos que Maria não é um instrumento passivo nas mãos de Deus. Ela colabora ativamente no plano da Salvação. Diante de Maria as pessoas se enchem do Espírito Santo, (Lc 1,14), como Isabel quando ouviu sua voz e, cheia do Espírito Santo, exclamou em alta voz "bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre".
Leia e medite com a bíblia em mãos.
